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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Texto: Desenho geométrico 7º Ano

TEXTO 7º ANO
INTRODUÇÃO
Desenho geométrico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Desenho Geométrico é um conjunto de técnicas para construção de formas geométricas.
As formas geométricas aparecem em todo o universo, na natureza e nas obras humanas, independente da cultura ou da crença de cada povo.
Para os matemáticos da antiguidade, a geometria não poderia prescindir dos métodos de construções geométricas, necessários ao seu entendimento e enriquecimento teórico e à solução de seus problemas.
A exatidão e a precisão exigidas ao desenho geométrico torna-o aliado importante na aplicação de conceitos da geometria em áreas significativas do conhecimento humano, como a arquitetura, a engenharia, o desenho industrial, entre outros.
O processo do desenho geométrico tem como base as construções com régua e compasso, que, por sua vez, baseiam-se nos três primeiros postulados dos Elementos de Euclides.
A importância histórica da régua e do compasso como instrumentos na solução de problemas geométricos, leva muitos autores a limitarem o próprio Desenho Geométrico apenas à representação e solução de figuras geométricas no plano.
Com o desenvolvimento dos programas de desenho ajudado por computador (CAD), o desenho geométrico passou a ter mais importância nos processos de ensino-aprendizagem (desenvolvimento das faculdades espaciais) do que no traçado impreciso que a régua e o compasso oferecem, ao levar-se em conta a imensa precisão dos sistemas computacionais. Referências
Giongo, Afonso Rocha - Curso de Desenho Geométrico. Ed. Nobel, São Paulo: 1954. p.7
Mandarino, Denis - Desenho Geométrico, construções com régua e compasso. Ed. Plêiade, São Paulo: 2007. p. 7

Apostilas de Arte do7º Ano - Arte Barroca


7º ano        ou 6ª série
A arte barroca
 
A valorização das luzes, movimentos e santos: pontos fundamentais da arte barroca. 
O caráter transitório que marcou os primeiros tempos do período moderno é alvo de um amplo estudo que se esforça em considerar as permanências e transformações experimentadas neste período. A expansão marítima, o Renascimento, a descoberta do Novo Mundo, as novas religiões protestantes, a consolidação do poder monárquico integram uma gama de acontecimentos complexos que irão reverberar nas diversas instâncias de ordem social, política e econômica.

Na esfera artística, temos a ascensão de novos padrões estéticos que procuravam superar todo aquele rigor proveniente dos princípios de simetria e equilíbrio valorizados pelo Renascimento. Entre outras mudanças, percebemos o surgimento de pinturas e esculturas marcadas por formas retorcidas e tensas. A preocupação em reforçar o racionalismo e equilibrá-lo com as emoções perde campo para uma arte mais emotiva e cotidiana.

Foi nessa tendência que a arte barroca ganhou espaço e passou a inaugurar um novo período na arte europeia, que já havia experimentado dos valores estabelecidos pela renascença. Na chamada arte barroca notamos uma preocupação menor com as formas e as linhas utilizadas na criação de uma pintura ou escultura. A valorização das cores e a contraposição de luzes e sombras tinham grande importância na demonstração dos gestos e estados de espírito do homem.

Na trajetória do barroco também devemos contabilizar o papel exercido pela Igreja, preocupada naquele momento em frear os avanços do protestantismo e da renascença. O enfraquecimento do poder católico promoveu a disseminação dessa arte sinuosa e dramática utilizada como meio de reafirmação dos valores cristãos por meio de imagens que pretendiam causar impacto semelhante ao das esculturas. Não por acaso, o barroco nasce na Itália, centro do poder católico, e ganha igual força entre os países ibéricos.

A
história e atributos de santos e mártires católicos se viam representados com bastante frequência na pintura, nas esculturas e construções do período. Os elementos eram dispostos de uma maneira pouco assimétrica, assumindo na maioria das vezes uma organização diagonal. Paralelamente, podemos também destacar um tipo de realismo que tentava captar situações cotidianas vividas por pessoas simples, propondo um contraste à reprodução das autoridades monárquicas que se firmavam na época.

Na pintura barroca podemos destacar algumas importantes obras como “Cristo em Casa de Marta e Maria” (1578), do pintor italiano Tintoretto; “Deposição de Cristo” (1602), de Michelangelo Merisi da Caravaggio; “Espólio” (1579), do pintor espanhol El Greco; “A Lição de Anatomia do Doutor Tulp” (1632), do artista holandês Rembrandt Harmenszoon van Rijn; e “Moça com brinco de pérola” (1665), do pintor Johannes Vermeer.

Na escultura e na arquitetura também possuímos um grande acervo de obras barrocas onde damos especial destaque a obras como “Êxtase de Santa Teresa” (1645 – 1652), do escultor italiano Gian Lorenzo Bernini; a “Igreja de Santa Maria della Pace” (1656 – 1657), projetada por Pietro de Cortona; “San Carlo alle Quattro Fontane”, do construtor italiano Francesco Borromini.
Por Rainer Sousa
O BARROCO NO BRASIL
O movimento brasileiro, influenciado pelo barroco português, apresentou suas próprias características, pois diferente da realidade portuguesa de luxo e pompa da aristocracia, o Brasil vivia uma realidade de violência, em que se perseguiam os índios e escravizavam os negros.

No Brasil, o barroco ganhou impulso entre 1720 e 1750, momento em que várias academias
literárias foram fundadas por todo o país.
A obra Prosopopeia, de Bento Teixeira,
marca o início do barroco no Brasil.

O centro de riqueza da época era Minas Gerais, e foi lá que a
produção artística, ligada à igreja, concentrou-se. O arquiteto, entalhador e escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, foi o grande representante dessa tendência nas artes plásticas, o estilo rococó predominava em suas esculturas de materiais típicos nacionais, como a madeira e pedra-sabão.

Os escritores que mais se destacaram foram:

Na poesia:

- Gregório de Matos
- Bento Teixeira
- Botelho de Oliveira
- Frei Itaparica

Na prosa:

- Pe. Antônio Vieira
- Sebastião da Rocha Pita
- Nuno Marques Pereira.
Por Marina Cabral

Arquitetura – obra da época barroca
O Barroco começa a partir do ano de 1600 e todas as manifestações entre essa data e 1700 estão inseridas em um contexto assimétrico e rebuscado das obras barrocas. Segundo alguns autores, a palavra “barroco” deriva da palavra “verruca” do latim, que significa elevação de terreno em superfície lisa. Toda pedra preciosa que não tinha forma arredondada era chamada de barrueca. Logo após, toda e qualquer coisa que possuía forma bizarra, que fugia do normal, era chamada de baroque. O poeta italiano Giosuè Carducci foi quem, em 1860, adjetivou o estilo da época dos Seiscentos, referindo-se às manifestações artísticas ocorridas a partir do ano de 1600, como sendo barroco. Então, apesar de não possuir características unânimes em todas as obras, o barroco passou a ser a denominação dos artistas e escritores da referida época.
O Barroco ou Seiscentismo teve início em Portugal com a unificação da Península Ibérica, fato que acarreta ao período intensa influência espanhola, e também faz surgir outra denominação para o período, Escola Espanhola. No Brasil, o Barroco teve início em 1601, com a publicação do poema épico Prosopopeia, de Bento Teixeira, o qual introduz em definitivo o modelo da poesia camoniana na literatura brasileira.

Portugal estava em decadência nos últimos vinte e cinco anos do século XVI, o comércio tornava Lisboa a capital da pimenta, no entanto, a agricultura estava abandonada e as colônias portuguesas, inclusive o Brasil, não deram riquezas imediatas. Pouco tempo depois, com o desaparecimento de D. Sebastião, Filipe II da Espanha consolidou a unificação da Península Ibérica, o que possibilitou e favoreceu o avanço da Companhia de Jesus em nome da Contrarreforma, o que ocasionou a permanência de uma cultura praticamente medieval na península, enquanto o restante da Europa vivia as descobertas científicas de Galileu, Kepler e Newton, por exemplo.

É durante este quadro cultural europeu que o estilo Barroco surgiu, em meio à crise dos
valores renascentistas, ocasionada pelas lutas religiosas e dificuldades econômicas. O contexto assimétrico e rebuscado do barroco, citado anteriormente, é reflexo do conflito do homem entre as coisas terrenas e as coisas celestiais, o homem e Deus, antropocentrismo (homem no centro) e o teocentrismo (Deus no centro), pecado e o perdão, enfim, constantes dicotomias.

No Barroco podemos classificar dois estilos literários: O Cultismo e o Conceptismo.

 • Cultismo – caracterizado pela linguagem culta, rebuscada, ligado à forma, jogo de palavras, com influência do poeta espanhol Luís de Gôngora, e por isso, chamado também de Gongorismo.

 • Conceptismo – caracterizado pelo jogo de ideias, ligado ao conteúdo, raciocínio lógico, com influência do espanhol Quevedo, e por isso, chamado também de Quevedismo.

No Barroco brasileiro destacam-se os autores: Padre Antônio Vieira com suas obras de profecias, cartas e sermões e Gregório de Matos Guerra, essencialmente poético.


Por Sabrina Vilarinho









Apostila Arte Rupestre -6º Ano

A arte rupestr
Apesar de seus limites, a arte rupestre oferece valiosas informações sobre o passado pré-histórico.


A arte rupestre é compreendida como o amplo conjunto de desenhos, pinturas e inscrições realizadas pelo homem pré-histórico. Geralmente, este tipo de manifestação artística aparece no interior de cavernas e em outras superfícies rochosas cingidas pela marca da presença humana. Ainda hoje, muitos especialistas discutem se o desenho rupestre pode ser avaliado como uma forma de arte.


Mesmo sendo difícil resolver tal polêmica, não podemos negar que a arte rupestre é uma importante fonte de informações que nos relata sobre o tempo e os costumes de alguns grupos humanos. Para alguns estudiosos, o desenvolvimento desse tipo de manifestação esteve diretamente ligado ao processo de dominação do fogo. O controle desse elemento natural permitiu o conforto e a segurança necessários para o posterior surgimento de processos de comunicação mais complexos, como a palavra e a arte.
Em geral, podemos perceber que a arte rupestre conta com motivos de feição naturalista, onde temos a presença constante de seres humanos e animais. Os homens rupestres são costumeiramente representados de forma isolada ou realizando algum tipo de ação coletiva, como o momento da caça, o parto de uma criança ou o intercurso sexual. Entre os animais, temos a predominância daqueles que serviam como alimento ou atacavam algum espaço habitado por homens.



Inicialmente, essa espécie de manifestação artística aparece como uma clara intenção do homem em registrar as situações que integravam a sua rotina. Contudo, algumas pesquisas mostram curiosamente que os locais de produção da arte rupestre não eram próximos a algum tipo de aldeia ou morada humana. Dessa forma, pode-se deduzir que o homem pré-histórico já encarava esse tipo de atividade como algo dotado de um lugar e sentido especial.


Apesar dessa leitura possível, devemos salientar que a interpretação da arte rupestre está repleta de limites e problemas. Mas isso não implica dizer que o homem pré-histórico fosse desprovido de qualquer senso estético. Ao representar um animal ou um próximo, o autor explorava elementos de proporção e tonalidade que teriam como pretensão salientar aquilo que era visto como importante em sua visão particular.
Paralelamente, devemos citar que a arte rupestre não se limitava ao registro cotidiano ou a marcação de uma situação corriqueira. Muitas pinturas encontradas em cavernas escondidas e regiões pouco habitadas indicam que essa manifestação artística cumpria uma parte dos rituais funerários e religiosos da pré-história. Ao mesmo tempo, a presença de motivos geométricos (círculos, cruzes, pontos e espirais) demonstra outra faceta complexa e misteriosa dessa arte.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola



Apostila 7ª Série - Pós-Impressionismo

7ª série ou 8º Ano
Pós- impressionismo
Como o nome indica, o pós-impressionismo foi a expressão artística utilizada para definir a pintura e, posteriormente, a escultura no final do impressionismo, por volta de 1885, marcando também o início do cubismo, já no início do século XX. O pós-impressionismo designa-se por um grupo de artistas e de movimentos diversos onde se seguiram as suas tendências para encontrar novos caminhos para a pintura. Estes, acentuaram a pintura nos seus valores específicos – a cor e bi dimensionalidade.
A maioria de seus artistas iniciou-se como impressionista, partindo daí para diversas tendências distintas. Chamavam-se genericamente pós-impressionistas os artistas que não mais representavam fielmente os preceitos originais do impressionismo, ainda que não tenham se afastado muito dele ou estejam agrupados formalmente em novos grupos. Sentindo-se limitados e insatisfeitos pelo estilo impressionista, alguns jovens artistas queriam ir mais além, ultrapassar a Revolução de Manet. Aí se encontra a gênese do novo movimento, que não buscava destruir os valores do grande mestre, e sim aprimorá-los. Insurge-se contra o impressionismo devido à sua superficialidade ilusionista da análise à realidade.
Movimentos impressionistas como o Pontilhismo ou o Divisionismo nunca são chamados pós-impressionistas mas sim de neoimpressionistas.
A expressão Pós-Impressionismo foi usada para designar a pintura que se desenvolveu de 1886, a partir da última exposição impressionista, até o surgimento do Cubismo, com Pablo Picasso e Georges Braque. Ela abrange pintores de tendências bem diversas, como Gauguim, Cézanne, Van Gogh e Seurat.  Além desses artistas Toulouse Lautrec, que documentou a vida parisiense do fim do século XIX.
Gauguin 
Paul Gauguin (1848-1903) por volta de 1884 seus quadros superavam a tendência impressionista: a tinta começa a ser usada pura, em áreas de cor bem definidas, os objetos passam a ser coloridos de modo arbitrário e a representação deixa de ser tridimensional. Mas em 1888 as características de sua pintura acentuam-se bastante, principalmente na obra “Jacó e o Anjo”. Agora ao contrário da pintura impressionista, os campos de cor são bem definidos e limitados por linhas de contorno visíveis, as formas das pessoas e dos objetos são planas e as sombras desaparecem.
Cèzanne 
Paul Cézanne (1839-1906) não se preocupou em registrar o aspecto passageiro de um momento provocado pela constante mudança da luz solar, o que Cézanne buscava era o permanente, a estrutura íntima da natureza. Essa mudança radical de concepção já é evidente em sua tela “O Castelo de Médan”. O rompimento com o grupo impressionista é inevitável, pois a tendência de Cézanne em converter os elementos naturais em figuras geométricas - como cilindros, cones e esferas - acentua-se cada vez mais. Olhando a pintura de Cézanne, é fácil compreender a enorme influência que ele exerceu sobre os artistas que nas primeiras décadas do século XX criaram a arte denominada Moderna.
Toulouse-Lautrec 
Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901) morreu com apenas 37 anos. A vida urbana e agitada de Paris que Toulouse-Lautrec registrou de forma inconfundível em suas telas. Interessavam a ele, os artistas de circo, as dançarinas, os frequentadores dos bares e cabarés, as prostitutas e as pessoas anônimas.
Podemos ver isso em “Circo Fernando: a Amazona, Jane Avril Dançando a Mélinite, O Moulin Rouge (ao lado) e No Salão da Rue des Moulins.” 
Van Gogh
Vincent Williem Van Gogh (1853-1890) percorreu uma trajetória difícil. Nascido na Holanda, foi contemporâneo de muitos pintores e até se aproximou de alguns deles, como Toulouse-Lautrec e Gauguin, mas na verdade foi uma pessoa solitária. Sua pintura estava então ligada à tradição holandesa do claro-escuro e à preocupação com os problemas sociais, As cores que usava eram sombrias e seus personagens melancólicos, como por exemplo, na tela “O s Comedores de Batata”. Em 1881 voltou para a Holanda, mas em 1886 seguiu para Paris, onde teve início uma nova fase. Ligou-se ao movimento impressionista, mas logo o abandonou, pois procurava um novo caminho para sua arte. Em 1888 passou a pintar ao ar livre. Algumas pinturas da reação pós- impressionista estão representadas abaixo:
O sol intenso da região mediterrânea interferiu em sua pintura. Van Gogh passou por várias crises nervosas e, depois de internações de 1890. 
Nessa época, pintou cerca de oitenta telas com cores fortes e linhas retorcidas, como “Os Ciprestes e Trigal com Corvos”(acima). Em julho do mesmo ano suicidou-se, deixando uma obra plástica composta por 879 pinturas, 1756 desenhos e dez gravuras.


Apostila 7ª Série ou 8º ano Arte Moderna- Pós_Impressionismo

7ª série ou 8º Ano
Pós- impressionismo
Como o nome indica, o pós-impressionismo foi a expressão artística utilizada para definir a pintura e, posteriormente, a escultura no final do impressionismo, por volta de 1885, marcando também o início do cubismo, já no início do século XX. O pós-impressionismo designa-se por um grupo de artistas e de movimentos diversos onde se seguiram as suas tendências para encontrar novos caminhos para a pintura. Estes, acentuaram a pintura nos seus valores específicos – a cor e bi dimensionalidade.
A maioria de seus artistas iniciou-se como impressionista, partindo daí para diversas tendências distintas. Chamavam-se genericamente pós-impressionistas os artistas que não mais representavam fielmente os preceitos originais do impressionismo, ainda que não tenham se afastado muito dele ou estejam agrupados formalmente em novos grupos. Sentindo-se limitados e insatisfeitos pelo estilo impressionista, alguns jovens artistas queriam ir mais além, ultrapassar a Revolução de Manet. Aí se encontra a gênese do novo movimento, que não buscava destruir os valores do grande mestre, e sim aprimorá-los. Insurge-se contra o impressionismo devido à sua superficialidade ilusionista da análise à realidade.
Movimentos impressionistas como o Pontilhismo ou o Divisionismo nunca são chamados pós-impressionistas mas sim de neoimpressionistas.
A expressão Pós-Impressionismo foi usada para designar a pintura que se desenvolveu de 1886, a partir da última exposição impressionista, até o surgimento do Cubismo, com Pablo Picasso e Georges Braque. Ela abrange pintores de tendências bem diversas, como Gauguim, Cézanne, Van Gogh e Seurat.  Além desses artistas Toulouse Lautrec, que documentou a vida parisiense do fim do século XIX.
Gauguin 
Paul Gauguin (1848-1903) por volta de 1884 seus quadros superavam a tendência impressionista: a tinta começa a ser usada pura, em áreas de cor bem definidas, os objetos passam a ser coloridos de modo arbitrário e a representação deixa de ser tridimensional. Mas em 1888 as características de sua pintura acentuam-se bastante, principalmente na obra “Jacó e o Anjo”. Agora ao contrário da pintura impressionista, os campos de cor são bem definidos e limitados por linhas de contorno visíveis, as formas das pessoas e dos objetos são planas e as sombras desaparecem.
Cèzanne 
Paul Cézanne (1839-1906) não se preocupou em registrar o aspecto passageiro de um momento provocado pela constante mudança da luz solar, o que Cézanne buscava era o permanente, a estrutura íntima da natureza. Essa mudança radical de concepção já é evidente em sua tela “O Castelo de Médan”. O rompimento com o grupo impressionista é inevitável, pois a tendência de Cézanne em converter os elementos naturais em figuras geométricas - como cilindros, cones e esferas - acentua-se cada vez mais. Olhando a pintura de Cézanne, é fácil compreender a enorme influência que ele exerceu sobre os artistas que nas primeiras décadas do século XX criaram a arte denominada Moderna.
Toulouse-Lautrec 
Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901) morreu com apenas 37 anos. A vida urbana e agitada de Paris que Toulouse-Lautrec registrou de forma inconfundível em suas telas. Interessavam a ele, os artistas de circo, as dançarinas, os frequentadores dos bares e cabarés, as prostitutas e as pessoas anônimas.
Podemos ver isso em “Circo Fernando: a Amazona, Jane Avril Dançando a Mélinite, O Moulin Rouge (ao lado) e No Salão da Rue des Moulins.” 
Van Gogh
Vincent Williem Van Gogh (1853-1890) percorreu uma trajetória difícil. Nascido na Holanda, foi contemporâneo de muitos pintores e até se aproximou de alguns deles, como Toulouse-Lautrec e Gauguin, mas na verdade foi uma pessoa solitária. Sua pintura estava então ligada à tradição holandesa do claro-escuro e à preocupação com os problemas sociais, As cores que usava eram sombrias e seus personagens melancólicos, como por exemplo, na tela “O s Comedores de Batata”. Em 1881 voltou para a Holanda, mas em 1886 seguiu para Paris, onde teve início uma nova fase. Ligou-se ao movimento impressionista, mas logo o abandonou, pois procurava um novo caminho para sua arte. Em 1888 passou a pintar ao ar livre. Algumas pinturas da reação pós- impressionista estão representadas abaixo:
O sol intenso da região mediterrânea interferiu em sua pintura. Van Gogh passou por várias crises nervosas e, depois de internações de 1890. 
Nessa época, pintou cerca de oitenta telas com cores fortes e linhas retorcidas, como “Os Ciprestes e Trigal com Corvos”(acima). Em julho do mesmo ano suicidou-se, deixando uma obra plástica composta por 879 pinturas, 1756 desenhos e dez gravuras.


Texto: Apostila do 8º Ano Expressionismo

Expressionismo
Características e autores
Para entender as características da pintura expressionista, sua história e os sentimentos expressados pelos quadros, observe a figura ao lado e responda a estas questôes: Quem é a pessoa retratada? Homem? Mulher? Por que grita? Onde está? Quais sensações e sentimentos a figura provoca em você? Como o artista representou o céu?

"O Grito", de Edvard Munch (1893).

"O Grito" é uma das obras mais importantes do movimento expressionista. No quadro há uma figura andrógina (não é possível afirmar se é homem ou mulher), num momento de desespero e angústia. Ao fundo, está a doca de Oslofjord (em Oslo, Noruega) durante o pôr-do-sol.

Conseguir expressar toda essa angústia por meio de pinceladas, como no quadro acima, com fundo distorcido e cores "irreais" são algumas características do expressionismo.

Esse movimento teve força principalmente na Alemanha, no início do século 20. Pretendia realizar uma pintura dramática, angustiante, com sensações dolorosas sobre o destino do homem.

Surgido como desdobramento do pós-impressionismo, teve forte influência de Van Gogh e do simbolismo, de onde tirou a prática de colocar "mensagens ocultas" nas obras.

Características da pintura expressionista
· Deformação da imagem visual e cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas.
· O pintor recusa o aprendizado técnico e pinta conforme as exigências de sua sensibilidade. O pincel (ou a espátula) vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões.
· Preferência pelo patético, trágico e sombrio. O artista vive não apenas o drama do homem, mas também da sociedade.

A Ponte e O Cavaleiro Azul
"Outono na Bavária", de Vassili Kandinski, (1908).


Dois grupos são diretamente identificados com o expressionismo: "A ponte" (Die Brücke, em alemão), em Dresden (1905-1913), e "O cavaleiro azul" (Der Blaue Reiter, também no mesmo idioma), em Munique (1911-1914).

Os membros do "A ponte" eram mais envolvidos com questões políticas e mais agressivos em seus trabalhos. Faziam parte do grupo, dentre outros, Ernst Ludwig Kirchner e Emil Nolde.



"A Família Enferma",
de Lasar Segall (1920).

Em "O cavaleiro Azul" (que mais tarde terá seus desdobramentos na Bauhaus e no abstracionismo) encontramos artistas voltados, inicialmente, à espiritualidade. Seus principais membros são Vassili Kandinski, Paul Klee e August Macke.

Influência no Brasil
O expressionismo influenciou e impulsionou o movimento modernista. Foi com a exposição de Anita Malfatti, em 1917, que Mário de Andrade tomou conhecimento das correntes de vanguarda que aconteciam na Europa. Outro artista que produziu no Brasil e tem forte influência do expressionismo foi Lasar Segall.

Texto:A Função da Arte

6º ano
A Função da Arte
“A função da arte não é passar por portas abertas, mas a de abrir portas fechadas”
                                                                  Ernst Fisher.



       Desde a antiguidade o homem vem modificando o seu comportamento, expressando de todas as formas seus sentimentos, anseios, retratando sua vida através da arte. Os grandes achados arqueológicos: pinturas rupestres, edificações, escritos revelam claramente as variações e transformações por qual passou o homem e, por conseguinte também a humanidade. Todo o contexto cultural que envolvia o homem e as gerações passadas possibilitou um estudo cada vez mais minucioso das tendências artísticas e culturais que refletiam de forma dinâmica nas sociedades. Ao afirmar isto quero dizer que o homem através da arte queria expressar a sua própria essência enquanto ser humano, e como figura principal do processo de transformação da humanidade no que diz respeito ao modo de pensar, enaltecer suas qualidades culturais e artísticas, passando de geração em geração um aprimoramento voltado para a época em que se encontrava.
    Quando Fisher diz que a função da arte não é passar por portas abertas, mas a de abrir as portas fechadas é de que a própria arte deve encontrar eco no coração humano, deixar de lado uma visão plenamente burguesa, para alcançar com exatidão e lucidez todo e qualquer ser humano. Do mais letrado ao menos letrado, a arte tem a incumbência de favorecer uma interação continua e perspicaz da raça humana.
    Com relação ao seu mecanismo de funcionalidade ela deve proporcionar aos indivíduos que dela se apropriam, e até os que são beneficiados mesmo de forma indireta ou atingidos melhor dizendo, desenvolvimento e conhecimento plenos para a realização da cidadania, enquanto membros integrantes de uma coletividade. Alcançando esta meta, poderá ser um das facetas de que o homem dispõe para expressar seus mais variados tipos de concepção do mundo que o cerca.
    É bem verdade que tudo que nos cerca tem certo toque de arte. A própria vida humana é uma manifestação bela, dando a entender que é a partir dela que todas as manifestações da arte são expressas, de maneira explicita e implícita. Quando se entender a arte a partir desta concepção humanística, é que ela a arte de fato alcançou sua função: a de tornar mais bela a vida.
Rodrigo Lima
Enviado por Rodrigo Lima em 17/04/2010
Código do texto: T2203143


Desde a antiguidade o homem vem modificando o seu comportamento, expressando de todas as formas seus sentimentos, anseios, retratando sua vida através da arte. Os grandes achados arqueológicos: pinturas rupestres, edificações, escritos revelam claramente as variações e transformações por qual passou o homem e, por conseguinte também a humanidade. Todo o contexto cultural que envolvia o homem e as gerações passadas possibilitou um estudo cada vez mais minucioso das tendências artísticas e culturais que refletiam de forma dinâmica nas sociedades. Ao afirmar isto quero dizer que o homem através da arte queria expressar a sua própria essência enquanto ser humano, e como figura principal do processo de transformação da humanidade no que diz respeito ao modo de pensar, enaltecer suas qualidades culturais e artísticas, passando de geração em geração um aprimoramento voltado para a época em que se encontrava.

    Quando Fisher diz que a função da arte não é passar por portas abertas, mas a de abrir as portas fechadas é de que a própria arte deve encontrar eco no coração humano, deixar de lado uma visão plenamente burguesa, para alcançar com exatidão e lucidez todo e qualquer ser humano. Do mais letrado ao menos letrado, a arte tem a incumbência de favorecer uma interação continua e perspicaz da raça humana.

    Com relação ao seu mecanismo de funcionalidade ela deve proporcionar aos indivíduos que dela se apropriam, e até os que são beneficiados mesmo de forma indireta ou atingidos melhor dizendo, desenvolvimento e conhecimento plenos para a realização da cidadania, enquanto membros integrantes de uma coletividade. Alcançando esta meta, poderá ser um das facetas de que o homem dispõe para expressar seus mais variados tipos de concepção do mundo que o cerca.

    É bem verdade que tudo que nos cerca tem certo toque de arte. A própria vida humana é uma manifestação bela, dando a entender que é a partir dela que todas as manifestações da arte são expressas, de maneira explicita e implícita. Quando se entender a arte a partir desta concepção humanística, é que ela a arte de fato alcançou sua função: a de tornar mais bela à vida.
Rodrigo Lima
Enviado por Rodrigo Lima em 17/04/2010

Código do texto: T2203143

Texto: Em Arte, é preciso ensinar a ler textos sem palavras

Em Arte, é preciso ensinar a ler textos sem palavras
Para explorar fotografias, pinturas, ilustrações e charges, é preciso saber a gramática própria que rege a linguagem visual e contextualizar as condições de produção de cada obra estudada.
DESCREVER, ANALISAR E INTERPRETAR.
=== PARTE 1 ====
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Textos não são só aqueles formados por palavras e frases, que se encadeiam para ganhar sentido. Os grafites nas ruas, os comerciais da TV e as pinturas em livros e obras de arte são formados por sinais que precisam ser decodificados, lidos, para serem compreendidos. Somados aos textos verbais, essas linguagens nos  ajudam a interagir com o mundo e a se expressar melhor.
Mesmo assim, por muito tempo, o ensino de Arte praticamente desconsiderou a necessidade de trabalhar a leitura de imagens e outros gêneros próprios da disciplina, sejam eles visuais, sonoros, corporais e, claro, textuais. Ainda hoje, a regra geral de boa parte das escolas é colocar os alunos para produzir sem que eles tenham um conhecimento adequado das obras artísticas. "Com essa ansiedade para pôr a mão na massa, surgem atividades sem nenhuma contextualização”, (sem que eles tenham um conhecimento adequado das obras artísticas).

Da multiplicidade de gêneros presentes na disciplina, a leitura de imagens é a mais frequente. Fotografias, pinturas, desenhos e charges são expressões artísticas com características próprias, que precisam ser discutidas para que as obras sejam realmente lidas e não "adivinhadas". Em vez disso, você deve procurar  a desenvolver o chamado olhar cultural, em que conhecimentos estéticos, antropológicos, históricos e científicos estão a serviço de uma compreensão da obra de arte que vá além das aparências ou do simples "gostei" ou "não gostei".
Na prática da sala de aula, a leitura em Arte se dá em cinco etapas principais. A inicial é aquela em que se tem a percepção geral da obra, o resultado do trabalho do artista - é o que os especialistas denominam de aquecimento do olhar. Um mergulho mais profundo é realizado nas três fases seguintes - descrição (a desconstrução da imagem), análise (a investigação sobre os meios utilizados) e interpretação (hipóteses sobre o significado da obra, considerando a vida do artista e as condições em que a obra foi produzida, ou seja, as informações de contexto). Apenas depois de tudo isso é que o aluno realiza uma nova produção, inspirada pela obra lida - é o momento da releitura que pode ser mais bem desenvolvida com a ajuda de anotações e comentários.